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A história dos Illuminati


Sempre existiu uma profunda brecha entre ciência e religião. Cientistas como Copérnico, que não tinham papas na língua, foram assassinados pela igreja por revelar verdades científicas. A religião sempre perseguiu a ciência. Mas por volta de 1500, um grupo de homens em Roma revidou e lutou contra a Igreja. Alguns dos homens mais esclarecidos da Itália - físicos, matemáticos, astrônomos - começaram a promover encontros secretos para discutir suas preocupações sobre os ensinamentos errados difundidos pela Igreja. Temiam que o monopólio da "verdade" pela Igreja ameaçasse a difusão dos conhecimentos acadêmicos pelo mundo afora. Fundaram o primeiro think tank cientício do mundo, chamando a si mesmos de "os esclarecidos". Os Illuminati, as mentes mais cultas da Europa, decididas à busca da verdade científica.
Evidentemente os Illuminati eram caçados impiedosamente pela Igreja Católica. Somente através de ritos extremamente sigilosos é que os cientistas se mantinham seguros. Os rumores se espalharam pelo submundo acadêmico e a fraternidade dos Illuminati cresceu, incluindo cientistas de toda a Europa. Eles encontravam-se regularmente em Roma em um refúgio ultra-secreto a que chamavam de "Igreja da Iluminação".
Muito dos Illuminati queriam combater a tirania da Igreja com atos de violência, mas seu membro mais reverenciado persuadiu-os a não agir assim. Era um pacifista a um dos mais famosos cientistas da História. Seu nome era Galileu Galilei. Ele mesmo. Galileu era um Illuminatus. E também um católico fervoroso. Tentou abrandar a posição da Igreja com relação à ciência proclamando que a ciência não prejudicava a noção da existência de Deus mas, ao contrário, reforçava-a. Escreveu certa vez que, quando olhava os planetas girando atravéz de seu telescópio, conseguia ouvir a voz de Deus na música das esferas. Sustentava que a ciência e a religião não eram inimigas e sim aliadas, duas linguagens diferentes que contavam a mesma história, uma história de simetria e equilíbrio: céu e inferno, noite e dia, quente e frio, Deus e Satã. Tanto a ciência quanto a religião exultavam com a simetria de Deus, o infindável confronto da lua e das trevas.
A unificação da ciência e da religião não era o que a Igreja queria.
A prisão de Galileu causou uma convulsão entre os Illuminati. Cometeram alguns erros e a Igreja descobriu as identidades de quatro membros, que foram capturados e interrogados. Mas os quatro cientistas nada revelaram, nem sob tortura. Foram marcados a fogo. No peito. Com o símbolo da cruz.
Em seguida, os cientistas foram brutalmente assassinados e seus corpos lançados às ruas de Roma como advertência para os que ainda cogitassem se unir aos Illuminati. Com a Igreja fechando o cerco, os Illuminati que restavam fugiram da Itália.
Os Illuminati mergulharam fundo na clandestinidade, onde começaram a se misturar a outros grupos que haviam fugido dos expurgos da Igreja Católica: místicos, alquimistas, ocultistas, muçulmanos, judeus. Ao longo dos anos, os Illuminati absorveram novos membros. Surgiu um outro tipo de Illuminati, mais soturno, profundamente anticristão. Tornaram-se muito poderosos, praticando ritos misteriosos, sigilo mortal e jurando um dia se erguerem outra vez e se vingarem da Igreja Católica. Seu poder cresceu a ponto de serem considerados a mais perigosa força anticristã do mundo. O Vaticano acusou publicamente a fraternidade de Shaitan: Um termo islâmico. Significa "adversário"... adversário de Deus. A igreja escolheu o nome islâmico porque era uma língua que eles consideravam suja. Shaitan é a origem de uma palavra bem conhecida: Satã.
Os Illuminati eram satânicos. Mas não no sentido moderno da palavra. A maioria das pessoas imaginam que os cultos satânicos fossem rituais de adoração do demônio e, no entanto, os satanistas eram historicamente homens instruídos que assumiam sua posição de adversários da Igreja. Shaitan. Os rumores sobre sacrifícios satânicos de animais, magia negra e rituais do pentagrama não passavam de mentiras disseminadas pela Igreja como parte de uma campanha de difamação contra seus inimigos . Ao longo do tempo, outros adversários da Igreja, querendo imitar os Illuminati, começaram a acreditar nessas mentiras e a praticar os supostos rituais. Dessa forma, nasceu o satanismo moderno.
Os Illuminati eram sobreviventes. Quando fugiram de Roma, viajaram por toda a Europa procurando um lugar seguro para se reagruparem. Foram acolhidos por uma outra sociedade secreta, uma fraternidade de ricos pedreiros bávaros chamados franco-maçons.
Os maçons não são satânicos, eles foram vítimas de sua própria benevoência. Depois de receberem os cientistas refugiados nos anos 1700, os maçons, sem saber, tornaram-se uma fachada para os Illuminati. Estes cresceram em suas fileiras, assumindo gradualmente posições de poder dentro das lojas. Na surdina, restabeleceram sua fraternidade dientícia no seio da maçonaria, uma espécie de sociedade secreta dentro de outra sociedade secreta. Em seguida, os Illuminati usaram a rede mundial de lojas maçônicas para espalhar sua influência.
Eliminar o catolicismo era o compromisso principal dos Illuminati. A fraternidade sustentava que os dogmas supersticiosos impostos pela Igreja eram os maiores inimigos da humanidade. Temia que o progresso científico cessasse de vez caso a Igreja continuasse a promover mitos piedosos como se fossem fatos absolutos, e que dessa forma a humanidade fosse condenada a um futuro sem perspectivas, com guerras santas sem o menor sentido.
Os Illuminati ficaram mais poderosos na Europa e voltaram a atenção para a América, cujo governo ainda novato tinha maçons como líderes - George Washington, Benjamin Franklin -, homens honestos, tementes a Deus, que ignoravam que a sociedade maçônica era o reduto dos Illuminati. Estes aproveitaram a possibilidade de infiltração e ajudaram a fundar bancos, universidades e indústrias para financiar a realização de seu objetivo máximo: a criação de um único estado mundial unificado, uma espécie de Nova Ordem Mundial secular.
Uma Nova Ordem Mundial, baseada em conhecimentos científicos, em um novo Iluminismo. Chamavam-na de Doutrina Luciferiana. A igreja alega que Lúcifer era uma referência ao demônio, mas a fraternidade insistia que sua intenção era o significado literal da palavra, em latim, aquele que traz a lus. Ou Iluminador.

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