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Manifestantes vão às ruas neste sábado pela legalização da maconha


Defensores da legalização da maconha saem às ruas neste sábado. Na foto, o evento em Belo Horizonte, em 2010 (: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Defensores da legalização da maconha saem às ruas neste sábado. Na foto, o evento em Belo Horizonte, em 2010


Defensores da legalização da maconha voltarão às ruas neste sábado, em 17 cidades brasileiras, na Marcha da Maconha. Iniciado no Brasil há nove anos, o movimento propõe o diálogo com a sociedade e defende a legalização e a descriminalização da droga.

O coletivo acredita que a regulamentação da produção, venda e consumo da droga iria reduzir a violência gerada pelo tráfico e que o dinheiro gerado com impostos poderia ser reveritdo em políticas públicas. Para os organizadores, a atual política de combate às drogas é cara e ineficiente, pois não consegue combater o crime organizado. ''A gente tenta alertar a sociedade em geral, os politicos e a mídia a fazer um debate sobre isso, porque do jeito que está, a política não está tendo efeito e vem gerando gastos desnecessários'', afirma Baden Dias, estudante de direito e um dos membros do coletivo Marcha da Maconha em Belo Horizonte.

Para os integrantes do coletivo, a sociedade brasileira está sujeita, atualmente, ao discurso único que prega a proibição. Mas apesar da falta de disposição do poder público em discutir e alterar a legislação vigente sobre o tema, os organizadores da marcha acreditam que o debate tem evoluído nos últimos anos. A entrada do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso de forma mais incisiva na discussão, apoiando a descriminalização da droga, é apontada como indício de que o tema está presente nas classes dominantes da sociedade. ''Não existe mais consenso entre as classes dominantes em manter a proibição. A movimentação do FHC, quem está junto dele é o ex-presidente do México, o Pedro Moreira Salles, que atuam no sistema financeiro'', afirma Renato Cinco, sociólogo e um dos organizadores da marcha no Rio de Janeiro, cidade que costuma ter o maior número de participantes.

Em janeiro, FHC lançou, em Genebra, um grupo internacional para discutir políticas alternativas de combate às drogas, com a presença dos ex-presidentes da Colômbia e do México, respectivamente, César Gaviria e Ernesto Zedillo, e do escritor colombiano Mario Vargas Llosa, entre outros. Já dentro do governo, o deputado Paulo Teixeira (PT), é um dos que defende a descriminalização.

Em Belo Horizonte, onde a adesão costuma ser tímida, a marcha irá acontecer na Praça da Estação, neste sábado, a partir das 15h30. Os organizadores do evento na capital mineira pediram à Justiça um habeas corpus para garantir que o movimento seja realizado sem problemas, já que, em algumas cidades, é comum que o evento seja proibido. Eles destacam que não estão fazendo apologia ao uso da droga. ''A gente não está incentivando ninguém a fumar, e sim a estudar o assunto'', afirma Baden Dias.

Fonte: Uai

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