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Como sobreviver a uma explosão nuclear?


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Se somarmos o arsenal atômico de todos os países, chegaremos a um número de bombas capazes de destruir o mundo inteiro algumas vezes. No auge da Guerra Fria, o número de vezes que este planetinha viraria pó era de 150, mas ocorreu uma desnuclearização no mundo inteiro e esse potencial diminuiu bastante - mais ainda é suficiente pra nos levar à extinção. Basta que algum maluco mal-intencionado ou alguém estúpido o suficiente (ou ambos) aperte o primeiro botão vermelho que geraria uma reação em cadeia em escala mundial e nós poderíamos dar adeus a este monte de rocha que gira ao redor de uma pequena estrela amarela no lado sem graça do universo.

E agora, ao que tudo indica, já temos o primeiro maluco e/ou idiota para nos fazer esse favor. A Coreia do Norte tem foguetes capazes de levar uma bomba atômica até alvos na Coreia do Sul, Japão (ambos aliados dos EUA) e até no Alaska.

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E, caso o Chico César coreano resolva detonar uma bomba em algum desses lugares, muito provavelmente vai receber algumas em resposta. Se os EUA, então, jogarem uma bomba na Coreia do Norte, há a possibilidade da China ou da Rússia responderem. E daí pra frente é uma reação em cadeia e ninguém sabe onde pode parar.

Outra possibilidade é o Irã (governado por outro maluco e/ou idiota suficiente pra isso) conseguir, como querem há tempos, desenvolver uma bomba e atirá-la no seu alvo preferido: Israel. E aí repete-se tudo o que foi dito acima. Um ataca o outro, que ataca o um de volta, que faz com que um terceiro não goste da ideia e resolva atacar também e no fim ninguém sabe por que tá lançando bombas mas está lá, num frenesi (nunca pensei que iria usar essa palavra em um texto), numa catarse frenética e destruidora que nos levará à extinção. Ou quase. E, pois, devemos estar preparados para tentar sobreviver, caso alguém, por falta do que fazer, resolva jogar uma dessas aqui.

"Estrela que caiu do céu sobre a terra" (Apocalipse, 8:10)

Aqui no Brasil, nesses casos, podemos dizer que temos sorte. Só vai sobrar uma bomba atômica pra cá quando o mundo já estiver um caos, quando todo mundo que tem uma bomba dessas jogar em todo mundo que também tem. Aí é que vão se lembrar da gente - se ainda tiver gente pra lembrar. Portanto, assim que começar a chover ogivas nucleares pelo mundo, comece a se preparar! Ache um porão, um abrigo improvisado ou qualquer lugar que fique sob o solo. Se possível, longe da civilização - ninguém vai jogar uma bomba no mato. Guarde nele comida e água suficientes para, pelo menos, 3 dias - se possível, mais de uma semana. Isole o lugar, usando fita adesiva ou plástico preto: cada fresta de portas e janelas deve ser tapada. Tenha sempre uma geladeira antiga - de preferencia, revestida de chumbo - por perto: você nunca sabe quando vai precisar de uma.

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Lembra-se da parte em que o Indy entra na geladeira naquela cidade experimental?

Assim que acontecer a explosão da bomba - que será facilmente notada pelo clarão que ela produz - esconda-se no seu abrigo. Não olhe, de jeito nenhum para a explosão - você não vai querer ficar cego justamente numa hora dessas! Caso não seja possível, esconda-se em qualquer lugar abaixo do solo: metrô, porão, esgoto ou até mesmo um buraco no chão, fundo o suficiente. Mas seja rápido, que o espaço entre a explosão e as ondas de choque é curtíssimo: cerca de 3 segundos. Se isso não for possível, faça como o velho Indy fez: entre na sua geladeira e sobreviva, mesmo sendo arremessado por alguns quilômetros. Se proteja dos ventos fortes causados pela explosão e dos objetos que vão estar voando para todos os lados.

Espere uns dois minutos nesse abrigo improvisado, o tempo suficiente para que as ondas de choque passem por você. Quando tudo estiver mais calmo, corra! Corra como se o diabo, o Cramunhão, o Coisa-ruim em pessoa estivesse atrás de você! Vá o mais rápido que você puder para o seu abrigo e chegando lá tire todas as suas roupas (uhul!), porque elas estarão contaminadas. Improvisse uma descontaminação - rápida! Tudo tem que ser feito o mais rápido possível numa situação dessas! - usando água, sabão e, se tiver por perto, uma vassoura ou qualquer outra coisa pra se esfregar.

"E houve relâmpagos, estrondos, trovões, um tremor de terra e uma tempestade de granizo" (Apocalipse, 11:19)

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Mesmo depois de sobreviver à explosão da bomba, ainda há muito o que se preocupar: durante cerca de três dias irá cair sobre a região a chamada Chuva Radioativa. Fique no abrigo que você preparou, evite ao máximo sair ou sequer abrir portas ou janelas, porque tudo lá fora vai estar contaminado. Caso você tenha se preparado de verdade para isso, você terá roupas antirradiação - que podem ser compradas nas melhores lojas do ramo - e poderá sair. Mas, mesmo assim, só saia se for estritamente necessário! E jamais beba a água ou coma qualquer coisa que esteja no exterior do seu abrigo se não quiser ter uma morte lenta e dolorosa.

"Ele é que há-de governar todas as nações com cetro de ferro." (Apocalipse, 12:5)

Após a explosão e ter se protegido da chuva radioativa, não há muito o que possa ser feito, a não ser esperar por alguma ação governamental ou algo que assuma esta posição. Caso ainda exista um governo estabelecido, este deve estar distribuindo comida e água não contaminadas a todos os sobreviventes da tragédia e também pílulas de Iodeto de Potássio, que ajudam a evitar o aparecimento de câncer de tireoide. Entre em contato com familiares ou amigos que moram em outras cidades, porque você vai precisar de um lugar para morar. Junte tudo o que te sobrou - o que não será difícil, já que não deve ter sobrado muita coisa - e saia o mais rápido possível da região atingida.

PS: só por curiosidade, resolvi usar o Ground Zero para prever os danos causados por uma bomba de 21kt (igual a que atingiu Nagasaki) em Curitiba. Se o alvo fosse o Centro Politécnico da UFPR - um grande centro de alta tecnologia reconhecido internacionalmente -, eu provavelmente sobreviveria se estivesse na minha casa.

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A conclusão que podemos chegar? Preciso trabalhar menos!

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