O que é bom vem em três. A maioria desses games pode ser facilmente encontrado na internet, alguns até mesmo podem ser jogados diretamente em seu browser, sem custo algum. Confira uma lista de nove games produzidos de maneira independente!
Cave Story
É o maior responsável pela proliferação dos movimentos independente e retrô nos games. Ele nasceu despretensioso, em meados de 2004, e pouco a pouco ganhou a fama merecida, chegando até a receber uma versão exclusiva no WiiWare há alguns meses. É clichê dizer que “Cave Story” é o melhor jogo de NES que nunca foi lançado, mas é a mais pura verdade. O sistema de evolução de armas e o ritmo de exploração são tão únicos que ainda hoje se destacam dentre os demais do gênero. Atemporal, é um dos games mais importantes do mundo indie.
Braid
Tim se desdobra pelas tranças do tempo para salvar uma princesa de um terrível monstro. Os detalhes da trama são fornecidos em forma de livros, folheados antes de cada um dos seis mundos. De tão ambígua e profunda, a narrativa acabou por derivar diversas teorias. Há até uma em que Tim seria o responsável pela detonação da primeira bomba atômica. A jogabilidade muda a cada etapa e, para completar o game, é preciso não apenas chegar ao fim, mas também capturar todas as peças de quebra-cabeças, escondidas em puzzles e armadilhas.
World of Go
Seja no WiiWare ou no PC, não há como parar de jogar “World of Goo” até ver seu fim. Então, evite jogar à noite, para não ficar com olheiras no dia seguinte. Sua tarefa é montar estruturas com as bolinhas “tim burtinianas” rumo a um cano industrial, que sugará as pobrezinhas para um destino incerto.
I wish I where the moon
Este é para jogar no browser. O enredo trata de uma garota que rema um pequeno barco de madeira em busca de seu amor, um rapaz apaixonado pela lua. Munido de uma câmera fotográfica que afeta o cenário, o jogador deve desvendar todos os finais prováveis que essa história de amor não correspondido oferece.
Knytt
Poucos meios de entretenimento conseguem despertar certas emoções tão bem quanto os games. Se o que você procura é um pouco de solidão, uma atmosfera tão vazia e curiosa quanto a de “Shadow of the Colossus”, “Knytt” e “Knytt Stories” pode saciar sua angústia. São jogos de plataforma bem minimalistas, nos quais nada importa, a não ser a exploração de gigantes planetas alienígenas. Sem armas ou habilidades muito destoantes, a rica imaginação dos criadores cultiva ambientes fantásticos, trilha sonora em partículas e pequenas criaturas hostis.
Façade
Simuladores de futebol, carros e aviões existem aos montes. Mas “Façade” é o único que simula uma briga conjugal. Trip e Grace estão com muitos problemas e decidem chamar um velho amigo (você) para uma visita. Dependendo do que disser e de como agir no apartamento do casal, a história vai magicamente se montando, como uma peça de teatro improvisada.
IJI
Se tivesse sido lançada na geração 16 ou 32-bit em algum console, provavelmente essa aventura sci-fi seria considerada hoje tão clássica quanto “Symphony of the Night”. Salvo os cenários repetitivos, “Iji” é impecável em todos seus aspectos. O enredo é bem bolado, cheio de diversos caminhos para seguir. O gameplay se molda nas mãos do jogador. A trilha sonora... bem, a trilha sonora é uma das melhores que já agraciou nossos ouvidos. Um game deste naipe gratuito na internet e você aí jogando Paciência? Tenha paciência, né.
Samorost
Outro título para ser jogado no seu browser, esse certamente é um jogo checo que você em algum momento já ouviu falar. “Samorost” e “Samorost 2” são games do estilo point’n’click, com ar ingênuo e deslocado, o que lembra muito aquelas antigas vinhetas da MTV. No controle de um gnomo-alien de pijamas, não há menus ou tutoriais, apenas o cursor do mouse sendo usado instintivamente para salvar seu lar e seu cãozinho.
Penumbra
“Portal” e “Metroid Prime” são exemplos de mecânica em primeira-pessoa sem tiroteio. A trilogia Penumbra é a contribuição indie para essa lista - e talvez a mais assustadora. “Silent Hill” precisa comer muito feijão para nos fazer borrar as calças como este filho-da-mãe. O game coloca você no papel de Philip, um físico que explora uma perturbadora mina abandonada. Os excelentes efeitos de luz e sombra nas claustrofóbicas câmeras elevam o horror a um nível inimaginável.










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